sábado, 20 de setembro de 2008

Para discutir RP 2.0

Três profissionais de comunicação, que admiro a maneira de pensar e escrever sobre RP 2.0 o mundo corporativo, estão em uma discussão muito produtiva sobre o assunto.
Resumo a visão de cada um deles sobre o assunto, sugiro que clique nos links, leia o post todinho e continue a discussão no seu blog.

Thiane Loureiro:

Infelizmente, o mercado não conhece RP e na maioria das vezes somos vistos apenas como assessores de imprensa. Essa falta de conhecimento limita a nossa presença na Internet. Se o cliente não sabe o que a gente faz ou pode fazer, ele não exerga que todas essas relações devem ser cuidadas e gerenciadas também online. A Web é para as corporações uma arena de ações promocionais, virais e blogs — só. Por outro lado, também existe muita falta de conhecimento dos profissionais de RP sobre Web, como e onde atuar online. E isso faz com que seja ainda mais complicado ganhar espaço.


....Por isso, no lugar de “convencer” as empresas de que elas precisam investir na Web, as agências de RP deveriam investir na educação dos executivos (tô ficando uma pessoa bem repetitiva). Não para falar os mesmos conceitos de Web 2.0 que todo mundo já ouviu. Mas para posicionar RP como um serviço crucial, principalmente num meio como a Internet, onde todo cuidado é pouco e tudo pode acontecer numa velocidade surreal. Quando a crise estoura, é a gente que está lá para socorrer. Que tal se nós fôssemos consultores desde o começo de todas as ações online dos nossos clientes?

Aprimorar o discurso, divulgar melhores práticas, trabalhar para um melhor posicionamento de mercado e treinar seus profissionais. Isso é o que as agências de RP deveriam fazer. Sair do “hype”. Estamos começando a caminhar na Internet. É sempre melhor dar um passo por vez.

Edu Vasquez:

Falta para as empresas mais coragem para arriscar. Muito pelo receio de não conhecerem o meio e por correrem o risco da crucificação por uma ação desastrosa, como já aconteceu em vários casos. Do outro lado também falta bom senso das outras partes (hubs de mídia social, blogueiros, marketeiros, comunicadores, jornalistas, etc), para a realização de ações interessantes e que tragam algum resultado mensurável para as companhias...

Samantha Shiraishi:
...Agindo assim, considero que as ações corporativas na chamada web 2.0 podem ser bem sucedidas, mas- bom lembrar - precisam de especialistas nas áreas envolvidas, exigem uma equipe. E aqui entra minha confiança naquela habilidade (que admiro e invejo ao mesmo tempo) que as Relações Públicas têm de planejar suas ações no mundo corporativo. Se nós, jornalistas, fôssemos um pouco assim, muita coisa seria diferente.

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