sexta-feira, 6 de março de 2009

Conteúdo mobilizador é o centro do planejamento


* Rodrigo Cogo

Rodrigo esteve no seminário Top de Planejamento Estratégico 2009, realizado entre 19 e 21 de fevereiro de 2009 no Auditório Philip Kotler da Escola Superior de Propaganda e Marketing/ESPM em São Paulo/SP.

E trouxe em um artigo completo as visões dos palestrantes, como:

Brian Cotty - executivo australiano da Aquarium Marketing e Communication que trataou da complexidade da era digital no planejamento das empresas. Segundo Cogo: "Para ele, as necessidades humanas são as mesmas, mas o nível de exigência para satisfazê-las aumentou muito. A sobrecarga de informações, o pouco tempo para processamento delas e ainda a similaridade entre produtos com características pouco diferenciadoras são alguns dos motivos que dificultam a atração. Segundo ele, as pessoas querem valor agregado, através de experiências mais ricas, e são impactadas muito fortemente por formadores de opinião e por “evangelizadores”. E ressalta que era digital não é sinônimo de internet, pois pode ir além. Na verdade, o mais importante seria quanto e como o consumidor está mudando pelas múltiplas fontes de expressão, com muitas alterações inclusive nos comportamentos interpessoais. Além disso, destaca Crotty, o digital pressupõe uma reavaliação permanente do estado das coisas, uma eterna fase “beta”, talvez pela própria transição, de hibridismo entre o tradicional e o inovador. “As pessoas estão alterando sua forma de pensar, e não tem volta. Não existe mais preto e branco, mas nuances de imersão digital”, conceitua."

Ainda analisando a questão do planejamento e como a possibilidade de ser proativo na busca de informações e a tomada de decisão, mudam bastante o raciocínio do marketing e causa uma ruptura na publicidade, “a comunicação do agora”. Cogo entende da fala de Crotty que "As tecnologias podem tanto facilitar quanto complexizar a vida, visto que, ao mesmo tempo em que dá “empowerment”, torna a pessoa sempre conectada, sem descanso. O grande desafio, por outro lado, para as organizações é atender expectativas da marca por meio de uma proposta de intensa conversação e gerenciar este momento de tensões. Entre os dilemas corporativos está a união da simplicidade, funcionalidade e estética nos seus produtos, a função do conforto com curiosidade, a consciência da necessidade de equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho, a sabedoria de buscar pessoas com ofertas adequadas tanto reativa e proativamente quanto “on demand” – neste último caso, estando disponível 24 horas, sempre lembrando em não ser invasivo, ainda que intensamente personalizado."

O criativo sugere “oxigenar o ecossistema da comunicação” e prover um ordenamento na área, porque o cenário não está mais previsível, não há mais estabilidade nos hábitos de consumo e a grande pulverização dos meios dificulta padronização de estilos e abordagens


Luiz Buono - sócio e VP de Planejamento e Atendimento da Fábrica Comunicação Dirigida, observou que "planejar a comunicação como um grande projeto de envolvimento entre marcas, produtos e serviços com núcleos de consumidores, mas de forma organizada para conectá-los e, como conseqüência, envolvê-lo "... esses é o ingrediente essencial para tornar estratégias exeqüíveis. Ele defende que o marketing direto tem a capacidade de atuar com clusters específicos, de fazer customizações que ainda causam bom impacto apesar de serem possibilidades consideradas já antigas. "


* Texto baseado no artigo completo do RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674 -
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas, que estará disponível no portal, após o dia 15/03.

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