Sim é um dia comercial como os outros, mas o dia das mães, dos pais e natal existe a mágica do amor. Não que não nos abracemos ou demonstremos carinho, graças a Deus na minha casa é assim. Mas é que nesses dias, o apelo emocional está mais alto.
Ontem teve a festinha do dia dos pais na escola do meu filho, eu dei uma fugida do meu trabalho para fotografar lances como esse, dos meus dois amores se abraçando. Ainda fui a fotógrafa oficial de mais dois amigos, cujas esposas não puderam ir.Nem pediram, fui e registrei.
Na corrida para alcançar um deles, pude agradecer que estava de óculos escuros e deixei as lágrimas invadirem. No meio dos pais&filhos, avistei um coleguinha de escola do Gui que perdeu o pai há três meses no máximo, fazendo as brincadeiras com o avô.
A mãe estava encostada na parede perto e não trazia máquina...fui até lá e registrei algumas cenas dele com o avô. Na hora do abraço eu vi que ele apertou o rostinho no colo do avô, claro que não aguentei. Tirei a foto e sai. O menino teve mais estrutura que eu.
Por momentos revi meus 7,8 anos sem pai na escola e fazendo desenhos que corria dar aos meus tios queridos, homens presentes na minha vida como aquele abençoado avô. Tios, como o Romeu, desenhista de mão cheia, que me desenhava de chupeta andando com o meu triciclo pelo quintal.
Obrigada Chu, por ser esse maravilhoso pai ao nosso filho, e obrigada vovô Buu por ser meu paidrasto querido e o carinhoso avô do "cara", o jacaré.... o malinha que você espera com paciência, andar por todas as barracas do "paraguai".
Um comentário:
Agora que ficou com lagrimas nos olhos fui eu.
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