segunda-feira, 16 de julho de 2007

Cartas de Iwo Jima e liderança corporativa

Honra, sabedoria e comprometimento. Três qualidades que todo pai deve deixar ao seu filho.
Clint Eastwood e sua dupla de roteiristas Iris Yamashita e Paul Haggis dão, com esse filme, uma lição e tanto.
Baseada em fatos reais sobre a invasão da ilha japonesa de Iwo Jima no começo da Segunda Guerra e com atuação sempre primorosa de Ken Watanabe, esse filme nos dá além de uma visão da estupidez que é uma guerra, com mandos e desmandos que um governante impõe ao seu povo (a besteira de morrer pela pátria), uma lição de como liderar uma equipe.
Apesar de cada equipe ter seu comandante, todos são liderados pelo General Kuribayashi (Watanabe), um líder que foi segunda opção na escolha para liderar a tropa e que chegou tendo vários opositores por sua experiência com os americanos. Uma típica situação de mudança de gerenciamento.
Kuribayashi estudou o local onde estava (oportunidades/problemas), estudou seus concorrentes/oponentes e criou estratégias para lutar com os poucos recursos que tinham em relação a esses concorrentes. Acima de tudo, soube criar comprometimento de sua equipe e manteve-os atuando conforme seus planejamentos até o fim.
Claro que em como toda equipe ou empresa, tinha os céticos, os políticos, os tiranos, os mal-intencionados, o aprendiz ... o grande X da questão é que a equipe japonesa apesar de tudo isso, sabia que estava indo para perder o jogo, mas em momento algum comportou-se como perdedora.
Essa é a regra do jogo, manter-se constantemente disputando a vitória, mesmo que em alguns casos essa vitória seja moral, ou sobre alguns membros da sua equipe.
;)

Um comentário:

Milton T disse...

Não vi o filme, mas acho que vale a pena, não Márcia?

bj