* Rodrigo Cogo
A implantação de portais corporativos tomou grandes proporções à medida em que as organizações enxergaram seu uso como ferramentas de gestão empresarial, comunicação, colaboração e principalmente como instrumento de digitalização e gestão do conhecimento. A chegada dos portais trouxe sérias mudanças em processos organizacionais e até mesmo nas estruturas e tecnologia de informação, marketing, recursos humanos e comunicação. Sobre este panorama é que esteve dedicado o seminário “Governança em Portais Corporativos e Intranets”, organizado pela IBC - International Business Communications, no dia 7 de outubro de 2008 no Transamérica Flat 21st Century em São Paulo/SP, A atividade é desenvolvida por Eduardo Lapa, vice-presidente de Gestão de Conhecimento e Inteligência Competitiva da TW Services.
Os processos de governança em portais estão em franco desenvolvimento, porque existe uma forte cobrança de medição de resultados, baseada em Value on Investment/VOI. A gestão é uma mescla de interesses e produção de materiais e sistemas de informação e de conhecimento, visando a um determinado público-alvo. Lapa explica que governança em portal abrange metodologia de implantação, documentação completa de projeto, arquitetura de informação, usabilidade, eficiência em processos de negócio, formação de gestores, retorno sobre investimento, plataformas tecnológicas, integração de aplicações, gerenciamento de conteúdo, comunicação e sensibilização e métricas de avaliação de adoção. Cada vez mais a internet viabiliza atividades a qualquer tempo e em qualquer lugar, de forma que o ambiente de colaboração passa a ser obrigatório. No desenvolvimento do Windows, por exemplo, há 5800 pessoas trabalhando em 29 países diferentes numa interação via portal. “O portal não é uma ferramenta de comunicação, uma base de dados, uma plataforma tecnológica. É tudo isso ao mesmo tempo”, conceitua.
Um portal precisa disponibilizar processos de trabalho (aplicativos relacionados à função do funcionário, área financeira, informação de clientes), dados pessoais (finanças pessoais, insumos de lazer, possibilidade de compras), sistemas de colaboração (instant messaging, localização de experts, e-meetings, webcasting), ambiente corporativo (help-desk, e-learning, e-mail, e-RH) e interação com o ambiente externo. O consultor nomina como “o retrato digital da organização”. Na montagem do projeto, é crítico pensar na estratégia e gestão, conteúdos e serviços e na tecnologia. A idéia é afinar as necessidades de negócio, definir a agregação de valor do conteúdo e clarear as linhas de negócio envolvidas. Na parte de direcionamento de negócios, leva-se em conta as informações refinadas e atuais para suportar decisões empresariais, o aumento da produtividade via localização de dados, a importância da integração de pessoas em comunidades virtuais, a formação de memória organizacional, a melhora na comunicação empresarial e a otimização de tempo e recursos. Na etapa de direcionamento tecnológico, o palestrante, que também é escritor de vários livros sobre o tema, sugere pensar em computação móvel, gerenciamento de conteúdo descentralizado, segurança de informação, controle de acesso, conectividade e escalabilidade e ainda redução de custos de manutenção
* Texto parcial do RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674 - Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas . O texto todo estará disponível no portal, depois do dia 20/10.
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