Devido a velocidade em que as informações são produzidas e o ritmo frenético de novidades na web permito-me afirmar que o twitter já é meu velho conhecido de guerra.
Esta plataforma que talvez (?) saiba muito mais da minha vida profissional que a maioria dos meus amigos off-line ainda é uma incógnita para diversos estudantes e profissionais de comunicação. Mas aqui me atenho a falar dos meus colegas Relações Públicas.
Grandes empresas já perceberam que a rede social Twitter pode – e deve – ser utilizada pelos #RPs como ferramenta de trabalho tendo como principais vieses monitorar a marca na web e fortalecer o relacionamento entre os diversos públicos no atual espaço mais democrático das comunicações mundiais: a internet.
Acontece que o relacionamento online e o trabalho dos Relações Públicas necessitam de planejamento, estratégias, ações, feeling e muito “jogo de cintura”. Mas porque entre todas essas necessidades óbvias eu incluo o famoso “jogo de cintura”?
Saber escrever, parecer simpático e estar presente diariamente na rede é condição sine qua non, não significa que ali está consolidada um relacionamento virtual. Interagir com o público, falar a mesma língua, valorizar os assuntos abordados e estimular a presença de todos a todo instante parece ser algo que os #RPs não estão muito interessados ou não estão muito atentos.
Ter “jogo de cintura” para sempre ser verdadeiro, presente e confiável sem expor as falhas empresariais e os segredos de um novo negócio é um desafio que exige no mínimo conhecimento de retórica e domínio da nossa língua culta.
Mesmo que se use o “internetês” e que a cada hora uma nova informação esteja online, percebo que aos Relações Públicas ainda é fadado o aprimoramento na aproximação com seus públicos virtuais e um estudo filosófico dos homens e dos indivíduos em rede, afinal estar respirando nem sempre significa estar vivo.
Convido os #RPs para uma discussão sobre os seus perfis em redes sociais e como lidam com as suas marcas virtuais. Como sua cara está presente na rede?
“O segredo pra um relacionamento perfeito, é saber que ele jamais o será”. Thiago Benevides
Rodrigo Almeida - Sou um pesquisador apaixonado por Relações Humanas, Relações Públicas, Comunicação Digital, Inteligência, Redes Sociais, Conhecimento de Causa, Humildade, Educação, Discernimento, Coragem, Elegância entre tantas outras coisas...Twitter: @almeida021
Blog – minhacomunicacao.blogspot.com
Email – rodrigoalmeida021@gmail.com
2 comentários:
Acredito que tudo isso Rodrigo se resume em agilidade. O geração de hoje (eu inclusive)... é imediatista. Tem que ter a resposta ali, na hora. Logo, não basta planejar e saber comunicação, tem que ser com agilidade. Isso é um grande diferencial no "jogo de cintura" das mídias sociais, com qq profissional que seja responsável por ela na empresa.
Abraços,
Belle
Belle,
Obrigada por comentar o post do Rodrigo.
Eu creio que o imediatismo está ligado mais à personalidade do que geração.. eu sou bem mais velha que vcs e sou super imediatista ;D
Quero para ontem.. mas jogo de cintura é essencial para nossa profissão em todas nossas atuações.
beijos
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