quinta-feira, 25 de junho de 2009

Conteúdos mobilizadores precisam estar na pauta da comunicação corporativa

* Rodrigo Cogo

Rodrigo esteve no evento Unomarketing - Comunicação Consciente, evento integrado por feira e seminário internacional de Marketing Sustentável e organizado pela Sator nos dias 2, 3 e 4 de junho de 2009 na Federação do Comércio do Estado de São Paulo/Fecomércio na capital paulista. As discussões estiveram pautadas em torno de questões como o desenvolvimento pessoal, o avanço tecnológico nos mais diversos campos de atuação, os valores culturais e organizacionais e a responsabilidade social e ambiental:
  • Christina Carvalho Pinto, sócia e presidente do Grupo Full Jazz Comunicação, aponta que parece que a idéia de consciência não combina com a criatividade, dado que “para ganhar a piada, às vezes se perde a decência”, onde jogadas de suposto bom humor na comunicação nem sempre contêm o melhor exemplo de cidadania ou integram estratégias de produtos e marcas éticos. Criação não seria meramente forma, mas também conteúdo.
  • Eraldo Carneiro, gerente de Planejamento e Gestão de Comunicação da Petrobras, realmente o debate de uma comunicação consciente parte da consciência individual, com a internalização prévia dos conceitos depois propagados por instrumentos. Ele acredita na comunicação como educação transformadora, conscientizando os públicos, dado que “o comunicador tem uma transversalidade que ajuda a fazer uma mudança cultural nas organizações”.
  • Pablo Barros, coordenador de Comunicação do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável/CEBDS. Neste caminho, reforça a idéia de que as altas lideranças são uma peça-chave na gestão e na motivação das mudanças. Faltaria ainda alguns centramentos na gestão sustentável, com empoderamento das pessoas que auxiliarão a definir as mensagens.
  • Antonio Peres, da empresa de marketing portuguesa Peres & Partners, visualiza que a crise empresarial levou o universo governamental a dar início ao maior programa mundial de responsabilidade social e cidadã diante das dificuldades manifestas pelas populações. Agora deve haver um reforço de noções de rastreabilidade de todo um circuito produtivo e logístico, com viés ético, que está amarrado e frequentemente visto como dissociado
  • Lívio Giosa, vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil/ADVB e coordenador geral do Instituto ADVB de Responsabilidade Social, vê um novo ciclo mundial, onde as empresas que vêm investindo ambientalmente tiveram função importante.
  • Fernando Quintino, da Cesnik, Quintino &Salinas Advogados, visualiza uma universalização da consciência das pessoas, indistintamente entre as classes, sobre as questões de sustentabilidade, num processo interno de reflexão. E isto atinge o cenário organizacional, exigindo uma recriação de conduta e de protagonização das ações.

* O texto todo do artigo do RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674 - Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas, poderá ser lido no portal ainda esta semana.

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