* Rodrigo Cogo
Uma crise pode afetar ou destruir a reputação, a imagem, o clima organizacional, a confiança de seus clientes e a credibilidade de uma empresa ou instituição, pública ou privada, por vários anos. Pode também afetar seus resultados econômicos e financeiros, assim como trazer prejuízos profissionais a seus funcionários. Esta perspectiva deu a partida para a programação de cursos da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial/ABERJE na temporada 2009, com o curso “Gerenciamento e Comunicação de Crises Corporativas: A Teoria na Prática”. O tema foi tratado pelo consultor Eduardo Prestes no dia 5 de fevereiro de 2009 no auditório da entidade em São Paulo/SP para uma platéia de mais de 30 profissionais vindos de seis estados diferentes.
Crise é uma mudança súbita, decisiva, em geral desfavorável, com agravamento de uma situação. Em geral, leva a uma ruptura de uma situação de equilíbrio. Crise é um permanente duelo de credibilidade, de pessoas ou grupos com opiniões antagônicas sobre acontecimentos, podendo ser repentinos ou evolutivos. É uma área em estudo há mais de 25 anos nos Estados Unidos. Engenheiro pela FEI/USP, Prestes alerta: “crise não é fato, é o desdobramento do fato”. Como fatores de influência, aponta o alcance territorial da corporação envolvida, a globalização, a ação invasiva da tecnologia na rotina empresarial e a proliferação dos meios de comunicação de massa. As crises abalam tanto os ativos tangíveis quanto intangíveis do patrimônio da organização, e muitas vezes com efeitos duradouros. A questão da interligação mundial via economias e telecomunicações potencializa a relevância do tema, porque as extensões dos conflitos tendem a ser amplas. “Por isso, o gerenciamento e comunicação de crise e de risco assume importância estratégica na vida das empresas e dos profissionais. Precisa estar incorporado à filosofia”, postula ele.
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Uma gestão de crise é composta por cinco elementos, que devem ser tratados simultaneamente:
- 1) gerenciamento de contingências (situações cotidianas chamadas distúrbios operacionais),
- 2) gerenciamento da crise (cuidado com os desdobramentos dos fatos),
- 3) comunicação durante a crise (contato articulado com os stakeholders atingidos e interessados, de maneira imediata para não potencializar boatos ou fontes não-oficiais,
- 4) “issues management” (gerenciamento de riscos e oportunidades),
- 5) comunicação de risco (notificação clara sobre potencialidade de problemas),
- 6) continuidade do negócio.
* Texto parcial do artigo do Relações Públicas Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas . O texto completo estará disponível depois do dia 13/02
Um comentário:
Olá, meninas. A gestão de crises está na pauta do dia e será tema do nosso próximo chat, terça-feira, dia 10/02, às 11 horas, com Roberto de Castro Neves e Rosa Alegria. Esperamos por vocês!
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