quarta-feira, 16 de julho de 2008

RPs, vejam modelos que nos interessam

Nós de comunicação devemos, em tese - ou via de regra, como diria a profa Sônia Cabestré.. rs - abrir nosso olhar para tudo o que se discute no mercado, inclusive a comunicação.
Os profissionais de publicidade se reuniram de 13 a 16 de julho, no IV Congresso de Publicidade, para rediscutir a comunicação como um todo.
Vários assuntos foram abordados por eles e várias mudanças sugeridas, dentre elas, essas duas me chamaram a atenção:
Comunicação Integrada - a comissão recomenda:
  • 1. A criação de uma cadeira de Comunicação Integrada a ser adotada por todas as instituições de ensino de Comunicação Social. Para isso sugerimos a formação de uma Comissão Mista constituída por profissionais de comunicação, acadêmicos e autoridades do setor educacional para definir os critérios, padrões e diretrizes desta disciplina, que deverá ser incluída desde o primeiro ano dos cursos regulares.
  • 2. Que todo esforço de Comunicação Integrada seja precedido do estabelecimento de objetivos claros e assumidos por todas as partes, com o intuito de serem mensurados a partir de critérios pré-estabelecidos.
  • 3. Que, sem abdicar dos critérios de remuneração já existentes, como o Cenp por exemplo, mas considerando que este novo modelo de comunicação deve estimular a integração entre processos/serviços/empresas, é fundamental adotar um modelo de remuneração, para os projetos de Comunicação Integrada, baseado em resultados. Estes resultados deverão ser avaliados com regras específicas para cada caso, pré-definidas pelas partes.

Marketing de relacionamento -
  • 1. Os muros que historicamente separavam as disciplinas de marketing e comunicação estão ruindo. E a causa principal é a necessidade que os anunciantes sentem, e que expressam cada vez com mais vigor, de mensurar seus esforços, buscando otimizar recursos que, pela ótica deles, são inevitavelmente escassos e a eficácia no atingimento do target-group, minimizando a dispersão da comunicação.
  • 2. Assim, assistimos, no mundo inteiro, ao surgimento de um novo tipo de fornecedor, que funciona não mais como apenas um prestador de serviços, descompromissado às vezes com os resultados e com o que ocorre pós-veiculação, e sim como um autêntico parceiro estratégico, com a capacidade, a competência e a vontade para interferir em todo o processo, do desenvolvimento do produto ao gerenciamento do relacionamento com o cliente, passando pela distribuição, pela precificação e, last but not least, pela comunicação.
  • 3. Profissionais e empresas que estiveram até agora preferencialmente alocados nos territórios chamados de marketing direto e marketing de relacionamento, assim como naqueles definidos como marketing digital, por terem a vocação e o treino das técnicas de diálogo e de análises de dados, informações e conhecimento, e principalmente por terem a disciplina de testar e medir todas suas ações, podem desempenhar um papel crucial nesse processo. Até assumindo sua condução, em alguns casos. No mínimo, mostrando o caminho das pedras.
  • 4. Por fim, acreditamos que uma visão única do cliente deveria até anteceder o processo de integração da comunicação, pois só assim teríamos um aumento da previsibilidade que é o objetivo da mensuração. E a visão única do cliente é filha dileta das arquiteturas vencedoras de CRM.

    * Fonte Portal da Propaganda

Nenhum comentário: