Paulo Nassar dá uma rica e interessante entrevista à rádio CBN por conta de seu novo livro: Relações Públicas na Construção da Responsabilidade Histórica e no Resgate da Memória Institucional das Organizações.
O autor, que foi entrevistado pelo jornalista Heródoto Barbeiro, diz que responsabilidade histórica é a convergência das responsabilidades corporativas - ambiental, social, cultural, comercial - vistas em sua trajetória histórica por seus públicos estratégicos.
Lembra que as organizações não devem lembrar apenas dos bons momentos pelas quais elas passaram: também precisam marcar os momentos ruins de sua história, pois eles estão marcados na memória de seus públicos e regitrados em diversos meios que a organizam essa memória (internet, rádio, etc.). Portanto, quem faz a seleção desses momentos não é a alta administração, e sim os públicos da organização.
O novo comunicador
O comunicador não é mais um difusor de informações, uma pessoa que trabalha apenas aspectos técnicos da comunicação. As questões sociais hoje são tão complexas que o comunicador precisa entender que a comunicação virou um processo de educação: o profissional de comunicação tornou-se um educomunicador.
Para Nassar, o futuro do 'comunicador cínico' acabou. Explica: o comunicador cínico é aquele que trabalha retóricas da empresa que são daninhas à sociedade (embala mensagens em pacotes bonitos) como, por exemplo, a empresa que investe mais em divulgação de ações de responsabilidade social do que nas próprias ações. São comunicações que não convencem, e não têm sustentabilidade com o tempo.
Ouça a entrevista na íntegra no site da CBN.
Leia a entrevista dada para a revista digital Comunicação & Estratégia.
Colaboração do blog Rede RP
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