Participei hoje, a convite da Sam Shiraishi, do chat com a apresentação do Bruno Rossini, da empresa de tecnologia Norton Brasil, sobre estudo que realizaram a respeito da navegação das crianças.
A pesquisa Norton On Family 2010, foi realizada em 14 países, entre eles o Brasil, com 2.805 crianças de 8 à 17 anos; 7.065 adultos, dos quais 1.667 eram pais de crianças na idade pesquisada.
Os dados são alarmantes, se pensarmos que as medidas preventivas são simples de serem executadas: muito diálogo, conversas sobre perigos reais da internet e acompanhamento constante das navegações dos filhos. E é claro, o bom e velho limite.
Alguns dados:
- As crianças passam em média 1,6 horas/dia navegando em sites, joguinhos ou em programas de mensagens instantâneas. As crianças brasileiras passam 18,3h/semana on line.
- Apenas 52% dos pais disseram que sabem mais ou menos o que seus filhos veem na internet.
- 62% das crianças já tiveram má experiência na internet
- 1/3 das crianças sentem medo, frustração e preocupação com o que vêem na internet
- 87% deles diriam aos pais se acontecesse ameaça física, porém 84% não contaria nada se sofresse ameaças on line
As dicas que o estudo dá para os pais, vai muito de encontro ao bom senso das famílias e o uso da internet por nossas crianças:
- Converse muito com seu filho sobre os perigos reais
- Só permita que adicione quem ele e você conhecem
- Certifique-se que ele lhe dirá se alguém on line quiser conhecê-lo pessoalmente
- É importante que seu filho confie e lhe conte tudo e saiba que pode contar com sua ajuda e compreensão
- Monitorar telefonemas e contas de telefones
- Não proibir o acesso às tecnologias
Parece simples, mas infelizmente tem pai que não se atenta. Fique de olho.
2 comentários:
Que incrível coincidência... minutos antes de você indicar esse post pelo Twitter, eu havia colocado uma frase no meu MSN: "Já visitou o Orkut do seu filho(a) hoje?". Excelente material e cada vez mais precisamos fomentar isso entre pais e responsáveis.
Bjks
Oi Rubens,
obrigada pelo comentário.Exato, precisamos mesmo divulgar a informação para mais pais, escolas e etc.
Abraços
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